sábado, 30 de dezembro de 2017

Por que as crianças devem aprender a escrever com letra de fôrma para depois passar para a cursiva?



Por: Beatriz Vichessi
Crédito: Getty Images



Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita. Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras. O aprendizado das chamadas "letras de mão" deve ser trabalhado com crianças alfabéticas, que já têm a lógica do sistema de escrita organizada. Antes de estarem alfabetizadas, elas entram em contato naturalmente com as letras cursivas e as de fôrma minúscula e até podem ser apresentadas a elas, desde que tal contato fique restrito à leitura.

Pergunga eviada por Julia de Almeida, Belo Horizonte, MG

informação do site:https://novaescola.org.br/conteudo/2491/por-que-as-criancas-devem-aprender-a-escrever-com-letra-de-forma-para-depois-passar-para-a-cursiva?utm_source=tag_novaescola&utm_medium=facebook&utm_campaign=Conte%C3%BAdo_Site&seguidores_ne&utm_content=alfabetiza%C3%A7%C3%A3o

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

REALIZANDO UM SONHO.

Hoje tenho que compartilhar meu sonho com vocês.



Já fazem alguns anos que me dedico a educação, trabalhando em sala de aulas na educação infantil e ensino fundamental 1 e 2 e também postando diariamente meus conteúdos aqui no Educar é uma arte, agora estou realizando meu sonho maior, abrir a minha escola, uma extensão de tudo que vivi e partilhei aqui, não poderia deixar de compartilhar com todas as pessoas que me seguiram ao longo desses anos essa realização profissional e pedir apoio e torcida de todos.

Obrigada por tudo e continuem seguindo nossa página!

Para quem quiser conhecer minha escolinha e nossos primeiros passos, segue o link.

https://www.facebook.com/eieducarte/

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

8 erros de português comuns em redações



Concordância e redundância são os principais itens que causam confusão

Por: Arlete Bannwart Vieira
Crédito: Getty Images

Quando escrevemos, seja em redações de concurso ou outras situações, devemos tomar cuidado para não cometer alguns deslizes que passam despercebidos na fala. São eles:

1) Compramos vários presentes na 25 de março, pois os preços eram baratos.
Cuidado: Não existe preço “barato” ou “caro”, e sim “baixo”, “alto”, exorbitante”. Por isso, é preferível escrever “[...] pois os preços eram baixos.”

2) Vou trocar meu óculos. Ele está fora de moda.
As palavras “óculos”, “pêsames”, “afazeres” e “núpcias” são usadas só no plural, então é necessário concordar as outras relacionadas a ela: “[...] meus óculos. Eles estão fora de moda.”

3) A banca examinadora favoreceu o candidato que veio de escola pública.
Na frase acima, o verbo “favoreceu” pede a preposição A. Quem favorece, favorece a alguém. Por isso, a frase deve ficar: “A banca examinadora favoreceu ao candidato [...]”.

4) A grosso modo, posso dizer que fui bem na prova de Física.
A expressão “A grosso modo” não existe na língua padrão. Em vez disso, deve ser substituída somente por “Grosso modo”.

5) São redundâncias que devem ser evitadas:
- encarar de frente (se você encara, só pode ser de frente)
- eixo central (o eixo está sempre no centro)
- milagre impossível
- visão panorâmica (“panorâmica” vem do grego, formado por pan, que significa total, completo; e orama, que é visão. Logo, não se justifica empregar “visão panorâmica”)
- prioridade absoluta (se é prioridade, não há necessidade de dizer “absoluta”)
- criar novos empregos (se estamos criando, é natural que sejam novos)

6) Não há qualquer possibilidade de reeleição do reitor.
A frase tem um sentido negativo, portanto, não faz sentido usar a palavra “qualquer”. Ela pode ser substituída por “nenhuma”: “Não há nenhuma possibilidade de reeleição do reitor”

7) O professor não gosta de comentar sobre sua vida particular.
Quem comenta, comenta algo, e não sobre algo. Portanto, o correto é: “O professor não gosta de comentar sobre sua vida particular”.

8) Analisando a situação carcerária do país sob outro prisma.
Atenção: nós olhamos uma situação por outro prisma.


INFORMAÇÃO DO SITE: https://novaescola.org.br/conteudo/9423/lingua-portuguesa-oito-erros-comuns-em-redacoes-concordancia-redundancia

Livrinho do Alfabeto


Monte um livrinho de atividades com cada letra do alfabeto com seus alunos.
Para cada letra que estará sendo estudada, fixe bem o aprendizado da letra, os nomes iniciados por ela, as formas de escrita de cada uma e a identificação da mesma com este livrinho que poderá ser feito com o próprio aluno em casa ou na escola.
Começaremos com a letra A, em breve, postarei as outras...


Veja como fica!













Para imprimir, clique sobre a imagem e salve, quando a mesma estiver ampliada.










Um ano novo nas formas nominais do verbo.


quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

12 livros indispensáveis para professores de Língua Portuguesa





Por: Anna Rachel Ferreira



Heloisa Ramos, consultora de NOVA ESCOLA (Crédito: Marcos Rosa)

Heloisa Ramos, consultora de Nova Escola, revirou sua biblioteca e fez pesquisas cuidadosas para eleger os livros que todo professor de Língua Portuguesa precisa conhecer. Inicialmente escolheu 10 títulos, mas lembrou de mais dois, um mais clássico e outro de publicação recente, e fechou uma lista ainda mais completa. Junto de cada obra, você vai ler o que ela descreve sobre o livro e qual sua importância.

“Procurei por títulos que tratam da formação do leitor e do escritor, têm como foco a oralidade e o trabalho com a linguagem”, conta. Ela se emociona ao dizer o que eles representaram em sua trajetória. Antes de conhecer os títulos que ela selecionou, vale ler seu depoimento (e se emocionar também): “Esses livros foram, pouco a pouco, ocupando as prateleiras das minhas estantes durante meu percurso profissional, como professora, autora de livro didático e formadora. Desde que iniciei minha carreira de professora de Língua Portuguesa, não parei de me atualizar. O mundo gira, as pesquisas avançam e a sala de aula não pode ficar ausente das transformações. As ciências que estudam a linguagem tiveram grande evolução nos últimos cem anos e revolucionaram o ensino das línguas. Sempre fui atrás de cursos e leituras que respondessem às minhas inquietações e desassossegos. Dessa forma, a teoria vinha preencher o que estava procurando e iluminava a minha prática. Foi assim que me encantei quando descobri a dimensão interacionista e dialógica da linguagem, o ensino da leitura e da escrita dos gêneros textuais, a leitura para além da decifração, que leitura literária e gêneros orais devem compor o currículo e o lugar de ‘prestador de serviço’ que o estudo gramatical ocupa em função da compreensão e da produção de textos orais e escritos. Em função da constatação de que tais concepções na prática promovem real aprendizagem da língua em uso, passei a defender que o objetivo primeiro do ensino de LP é formar usuários que façam uso adequado e competente da língua, produzindo e compreendendo a linguagem oral e escrita. Tudo o que disse resumidamente aqui está esplendidamente desenvolvido nas obras citadas. Eterno agradecimento aos autores de livros tão queridos.”

Veja abaixo quais livros para você ler, reler e consultar sempre (e não só ficar nas estantes!), conforme a sugestão da Helô:

Portos de Passagem, João Wanderley Geraldi, 288 págs., Ed. WMF Martins Fontes, tel. (11) 3292-2660, 54,90 reais. Um dos mais influentes teóricos na mudança de paradigma do ensino de Língua Portuguesa no país, fundamentado especialmente na perspectiva interacionista, Geraldi propõe três práticas para esse ensino: leitura, produção e análise linguística. Portos de Passagem é uma obra inaugural dos conceitos hoje presentes nos documentos que orientam o ensino de Língua Portuguesa. É um livro de reflexão e estudo sobre as práticas tradicionais e as práticas fundamentadas na linguagem vistas como espaço de interação.



O Texto da Sala de Aula, João Wanderley Geraldi, 125 págs., Ed. Ática, tel. 4003-3061, 34,90 reais. Coletânea de doze artigos escritos por Geraldi e por sete outros autores. Organiza-se em torno de quatro tópicos: fundamentos, práticas de sala de aula, sobre a leitura na escola e sobre a produção de textos na escola.





Gêneros Orais e Escritos na Escola, Bernard Schneuwly, 240 págs., Ed. Mercado de Letras, tel. (19) 3241-7514, 66 reais. Existe pouco material para orientar o professor que pretende desenvolver a linguagem oral de seus alunos. A obra é, portanto, preciosa. O conceito de linguagem oral foge da oralidade espontânea e a coloca como expressão planejada de caráter público e formal. Seleciona a exposição oral e o debate regrado com exemplos detalhados.



Preconceito Linguístico, Marcos Bagno, 352 págs., Ed. Parábola Editorial, tel. (11) 5061-9262, 30 reais. O livro é uma referência na área da ciência da linguagem e no ensino da Língua Portuguesa. A obra explicita conceitos importantes, como preconceito linguístico, letramento, ortografia e noção de erro, ou mal compreendidos, como a confusão entre “norma padrão” e “norma culta”





Gramática Pedagógica do Português Brasileiro, Marcos Bagno, 1056 págs., Ed. Parábola Editorial, tel. (11) 5061-9262, 127 reais. Obra que ajuda o professor que quer levar para a sala de aula o estudo da Língua Portuguesa do Brasil. Contribui para a formação dos professores em serviço e os que estão se formando. É uma gramática pedagógica para formar professores, não didática. Descreve o português contemporâneo usado pelos brasileiros escolarizados das grandes cidades do país.



Letramento: Um Tema em Três Gêneros, Magda Soares, 128 págs., Ed. Autêntica, tel. (11) 3034-4468, 41 reais. Conceitua e defende o letramento como um direito humano absoluto, independentemente das condições econômicas e sociais em que um dado grupo humano esteja inserido. Aborda o tema sob três gêneros diferentes: verbete para o professor-leitor; texto didático para professor-leitor-estudante (que orienta a reflexão do professor); ensaio para profissionais que buscam suporte teórico para avaliar e medir letramento e alfabetização.



Gêneros Textuais e Ensino, Ângela Paiva Dionisio (org.),248 págs., Ed. Parábola Editorial, tel. (11) 5061-9262, 37 reais. Este livro conceitua os gêneros textuais de forma esclarecedora. Destaco o capítulo Gêneros textuais: definição e funcionalidade, de Luiz Antônio Marcuschi. Além dos suportes teóricos, apresenta práticas de ensino, com propostas didáticas para o trabalho com os gêneros textuais.





O Texto e a Construção dos Sentidos, Ingedore Villaça Koch, 128 págs., Ed. Contexto, tel. (11) 3832-5838, 23 reais. Este livro fornece elementos para o professor ampliar seu conhecimento teórico de como se dá o processo de produção textual, concebido como atividade interacional, na produção de sentido nas modalidades escrita e falada da língua.





Letramento Literário: Teoria e Prática, Rildo Cosson, 144 págs., Ed. Contexto, tel. (11) 3832-5838, 29 reais. Leitura de literatura se ensina. Esse é um livro que discute o valor social da literatura e analisa teoricamente o processo de leitura. Apresenta práticas do letramento literário, em sala de aula, com exemplos.





Aula de Português: Encontro e Interação, Irandé Antunes, 184 págs., Ed. Parábola Editorial, tel. (11) 5061-9262, 29 reais. Indico para o professor iniciante que quer ampliar a compreensão de um ensino de língua que forma bons usuários dessa língua. A autora parte de uma reflexão e, assumindo a dimensão interacional da linguagem, propõe um ensino para a escrita, a leitura, a gramática e para a oralidade, sem esquecer-se da avaliação.



Estratégias de Leitura, Isabel Solé, 194 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 78 reais. Neste livro, a espanhola Solé destrincha sobre o que ocorre quando lemos e pretende contribuir para o debate conceitual e prático sobre o ensino da leitura. Afirma que o leitor dialoga com o texto o tempo todo, e que o processo de leitura não é simples: “Cabe ao educador oferecer às crianças os segredos que utilizam quando eles próprios leem”, conforme escreve a pedagoga Cristiane Pelissari.



Multiletramentos na Escola, Roxane Rojo e Eduardo Moura, 264 págs., Ed. Parábola Editorial, (11) 5061-9262, 42,50 reais. Num mundo em que crianças e jovens produzem materiais diversos, sejam vídeos ou animações, por exemplo, o professor não pode se restringir ao letramento. Conforme indica o livro, ele precisa ampliar sua forma de trabalho para responder aos desafios que a tecnologia impõe. Para explorar o assunto, o título explora o conceito de multiletramentos e explica o que isso significa: é a forma de o professor trabalhar partindo das culturas de referência dos alunos.

Esperamos que tenha aproveitado e se inspirado para escolher suas próximas leituras!

Quais desses livros você conhece? De que forma aproveita os conteúdos presentes neles? Lembra-se de mais algum título para complementar esse material? Por favor, deixe sua experiência aqui nos comentários.

Até o próximo post!


INFORMAÇÃO DO SITE: https://novaescola.org.br/conteudo/173/12-livros-indispensaveis-para-professores-de-lingua-portuguesa?utm_source=tag_novaescola&utm_medium=facebook&utm_campaign=Conte%C3%BAdo_Site&seguidores_ne&utm_content=leitura

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